
Ruy Castro é jornalista, tradutor e escritor. Em mais de 30 anos trabalhando como repórter, já integrou as redações de Pasquim, Jornal do Brasil, Folha de São Paulo, Veja São Paulo, IstoÉ,Playboy, Status e Manchete, sobretudo nas seções culturais. Em seu depoimento, lembra de seu primeiro emprego, em 1967, no jornal Correio da Manhã, onde conviveu com Paulo Francis.
Como
tradutor, transpôs para o português dois clássicos: Frankenstein,
de Mary Shelley, eAlice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll.
Iniciou sua carreira de escritor com a publicação do primeiro volume de uma
trilogia de livros sobre a irritação, o aborrecimento e a destemperança,
O Melhor do Mau Humor (1989), seguido de O Amor de Mau
Humor (1991) e O Poder de Mau Humor (1993).
Como
biógrafo, uniu o estilo de narrador refinado a seu talento para decifrar a alma
de personalidades ilustres lançando livros como Chega de Saudade - A
História e as Histórias da Bossa Nova (1990), O Anjo
Pornográfico - A Vida de Nelson Rodrigues (1992), Saudades do Século
XX (1994), Estrela Solitária - Um Brasileiro Chamado Garrincha (1995)
e, Ela é Carioca - Uma Enciclopédia de Ipanema (1999). Todos
os livros foram editados pela Companhia das Letras, que coordena o relançamento
da obra não teatral de Nelson Rodrigues.
Fez
sua estréia como ficcionista com o romance policial Bilac Vê Estrelas.
O título faz referência ao trecho em que Olavo Bilac, Príncipe dos Poetas leva
uma cassetada na cabeça e, ainda zonzo, sonha estar no Parnaso onde vê
"sentado num trono, com uma lira nas mãos, o jovem alto, belíssimo, de
serena fisionomia", que é Apolo.